ANÁLISE
Cuca elogia grupo alvinegro e exalta poder de marcação contra o Cruzeiro no Horto
Mesmo com 12 desfalques, equipe atleticana se superou e venceu o líder do Brasileiro
Túlio Kaizer - SuperesportesPublicação:
13/10/2013 19:12Atualização:
13/10/2013 19:41Técnico Cuca gostou da atuação do Galo no clássico contra o Cruzeiro |
"Nós tivemos atitude desde o início do jogo. Você tem que ganhar espaço dentro do clássico. Temos que ir para frente e tomar cuidado com o contra-ataque. Fomos precisos na marcação. Retomávamos a bola logo que perdíamos. Se deixar o Cruzeiro pensar, com a qualidade que tem, eles vão entrar tabelando. Neutralizamos o contra-ataque deles e jogamos com intensidade e boa qualidade técnica pelos lados e pelo centro. Deixei o Fernandinho como centroavante para ele sair e chegar de trás com o Tardelli. Ganhamos um pouquinho mais de posse de bola e conseguimos fazer o gol no fim", disse em entrevista coletiva.
Cuca exaltou a intensidade do Atlético durante a partida e falou da importância de ter preservado os principais jogadores na última partida do clube, contra a Ponte Preta, na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. "Preservamos o time em relação a parte física e pelos cartões, por corrermos riscos de perder nove atletas no grande clássico. Estamos equilibrando a situação por causa dos desfalques. Apesar de não jogarem contra a Ponte, os atletas treinaram e se prepararam, para que tivessem uma condição ideal. Eles tiveram uma intesidade absurda, principalmente no primeiro tempo. Mas até o fim do jogo, eles correram muito e não saíram tão atenuados de campo", completou.
Moral com vitória
O treinador atleticano ressaltou que o time ganha moral com a vitória, e disse que um revés contra o rival é como uma derrota em final de campeonato.
"Essa vitória vale muito, em todos os sentidos, principalmente para o torcedor. Ganhar um clássico, contra o virtual campeão, quando já se tem duas conquistas no ano, e jogando bem como a gente venceu, deixa a gente muito feliz. Clássico é um campeonato dentro do campeonato. Principalmente quando se perde. É duro, é como se fosse um título perdido. Estavámos preparados e fizemos um jogo na intensidade da Libertadores, assim como foi contra o Corinthians, Vasco e Coritiba".
Para o treinador, não houve melhor em campo, e sim o grupo, que se destacou coletivamente. "Hoje seria muito injusto eleger um jogador melhor em campo. Elego o coletivo, o grupo, principalmente porque jogamos com desfalques consideráveis e não sentimos falta de ninguém, tamanha a qualidade que os jogadores estiveram em campo", concluiu.