IMORTAL

Nossas Glórias

Nossas Glórias:
A Maior Goleada aplicada em nosso Rival:
Galo 9 x 2 Palestra(Cruzeiro)

Placar Geral do Clássico:
207 Vitórias-137Empates - 171 Insucessos
727 Gols Feitos - 648 Gols Sofridos

Quem são fregueses? A história é uma trajetória que tem começo, que não tem meio e nem fim ela é infinita.... Avante Atlético Mineiro o Galo mais famoso do Mundo


Recordes

Alguns dos vários recordes estabelecidos pela Massa Atleticana ao longo dos 100 anos de história do Galo:

1 - Recorde absoluto de público de todas as divisões do futebol brasileiro em 2006, com 606.520 pagantes em 19 jogos no Campeonato Brasileiro, média de 31.922 pagantes por partida.

2 - Segundo clube com maior média de público pagante em todas as edições do Campeonato Brasileiro, com média de 24,6 mil torcedores por partida. Fonte: “É disso que o povo gosta” - Estudo realizado pela empresa de Gestão Esportiva Golden Goal.

3 - Campeão de público em dez das 37 edições do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001[1])

4 - Maior público pagante da história do Mineirão (Atlético 2 x 1 Flamengo - 13/02/80 - 115.142 pagantes), sem contar os clássicos regionais.

5 - Maior goleada na história da Copa do Brasil: Atlético 11 x 0 Caiçara-PI no dia 28 de fevereiro de 1991 no estádio Independência.

6 - Único vice-campeão invicto da história do Campeonato Brasileiro. O feito aconteceu no ano de 1977, quando a equipe obteve 17 vitórias e 4 empates em 21 jogos disputados.

CONQUISTAS( QUEM GOSTA DE TÍTULO É CARTÓRIO):
BI BRASILEIRO: 1936 -1971
BI CAMPEÃO CONMEBOLL 92-97
"CAMPEÃO DA LIBERTADORES 2013"
" COPA DO BRASIL 2014"
" RECOPA SUL AMERICANA 2014"


PROXIMO JOGO:
ATLÉTICO X AMÉRICA MG
ÚLTIMA PARTIDA:
ATLÉTICO 3X1AMÉRICA MG
CONFRONTOS:
205 VITÓRIAS - 102EMPATES - 104 INSUCESSOS

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terça-feira, 23 de julho de 2013

Recado de Rei aos atletas do Galo: 'Joguem com olhar de campeão'

22/07/2013 19h30 - Atualizado em 22/07/2013 19h30

Recado de Rei aos atletas do Galo: 'Joguem com olhar de campeão'

Distante do clube, mas próximo da torcida, ídolo alvinegro Reinaldo
confia em título da Libertadores e avisa: 'O Mineirão é do Atlético'

Por Alexandre Alliatti Belo Horizonte
522 comentários
É uma pequena maldade do tempo que Reinaldo, na quarta-feira, esteja no Mineirão apenas para assistir ao momento mais importante da história do Atlético-MG. É a casa dele, é a camisa dele. Mas quase três décadas afastam o presente da montanha de gols que o atacante colecionou no estádio dos seus sonhos. E agora ele é um torcedor à espera do maior título, à espera da Libertadores da América.
- Joguem com olhar de campeão. Tem que ser no coração - pede ele a seus sucessores.
Reinaldo ex-jogador Atlético-MG (Foto: Alexandre Alliatti)Reinaldo faz seu gesto dos tempos de jogador: ele confia em virada do Galo (Foto: Alexandre Alliatti)
José Reinaldo de Lima, o Rei do Mineirão, hoje com 56 anos e dores distribuídas por todo o corpo, mora em Nova Lima, perto de Belo Horizonte. Na metade do caminho entra as duas cidades, ele dirige um clube que chegou a ser profissional, mas que hoje está praticamente abandonado.
- Não troco mais nem as lâmpadas. Quero vender isso aqui - diz ele, incomodado com a falta de apoio dos empresários locais. E do Atlético-MG.
O clube chega a seu momento supremo afastado daquele que talvez seja seu maior ídolo. Reinaldo está distante do Atlético. Diz que tem dificuldades até para entrar na Cidade do Galo. Diz que a diretoria maltrata os ex-atletas, responsáveis por construir a história do clube.
Mas segue próximo da torcida. É parte dela. Em entrevista de pouco mais de 30 minutos, fala como torcedor.
- O Mineirão é do Galo - afirma ele, que ilustra dando um exemplo.- Vá ao centro da cidade e grite "Cruzeiro". Vão aparecer uns 20 atleticanos gritando "Galo". Quarta você vai ver a força do Atlético.
Reinaldo lamenta não ter uma Libertadores no currículo. Mas lembra que disputar a competição, em sua época, era mais do que jogar futebol. Na pele, o ex-atacante carrega as cicatrizes dos tempos em que defendeu a camisa atleticana por mais de uma década. Nesta quarta-feira, espera vibrar no Mineirão, no palco de seu reinado. E avisa:
- Eu acredito.
Confira abaixo a íntegra da entrevista com o ídolo atleticano.
Reinaldo, ídolo do Atlético-MG (Foto: Agência Estado)Ídolo do Galo, Reinaldo marcou a história do clube
nos anos 70 e 80 (Foto: Agência Estado)
Você é conhecido como o Rei do Mineirão. O que você achou dessa obsessão do Atlético por jogar no Independência? Vai ser um prejuízo jogar a final no Mineirão?
O Independência tem essa mística. O Atlético ainda não perdeu lá (desde que foi reinaugurado). Por ser mais acanhado, ele dá uma pressão maior da torcida, que enche, que completa o estádio. Mas o Atlético perde dinheiro jogando lá. Se é no Mineirão, em todo jogo bota 60 mil pessoas. Ele perde dinheiro por causa dessa mística. E tem isso de o Atlético ter assumido o Independência, ter um contrato, e o Cruzeiro tem um contrato no Mineirão. É meio político. São essas provocações de clube. Mas o Mineirão não é do Cruzeiro. O Cruzeiro tem contrato com a Minas Arena, mas o Mineirão é do Galo, até porque eu sou o maior artilheiro do Mineirão. Mas o Mineirão vai proporcionar a mesma pressão. Vai estar lotado. A torcida tem essa obsessão pelo título. O Atlético ainda não conquistou um título assim. E vem jogando o melhor futebol do país há mais de um ano. Seria um capricho, uma tragédia do futebol o Atlético não ser campeão.
A relação do Atlético com seus ex-jogadores é muito ruim. (...) Aqueles que construíram a história do clube são página virada."
Autor
Você ainda acredita? Acha que é possível?
Acredito. Tecnicamente, o time do Atlético é melhor que o do Olimpia. Se jogar com disposição, com espírito de campeão, de final de campeonato, vai ganhar. Mas se jogar como no primeiro jogo, aceitando a marcação, sendo um time acomodado, aí não. Vai ser um jogo catimbado, pela vantagem do Olimpia. O Atlético vai ter que administrar o lado emocional, algo que ainda não faz bem. Ainda é um pouco irregular nisso. Se tiver controle emocional, suportar a catimba, pode ser campeão. Tem que usar a base do futebol: força e velocidade. Se não estiver bem tecnicamente, tem que recorrer à força e à velocidade. Se existe justiça, o Atlético tem que ser campeão. Ele merece o título.
Você gosta desse time atual do Atlético? Gosta de vê-lo jogar?
O Atlético fez jogos espetaculares, maravilhosos. Mas quando sofreu algumas alterações, o time não foi o mesmo. Quando teve um espaço maior, uma folga maior, saiu um pouco do foco. Mas se tiver a mesma energia, a mesma vibração de alguns jogos, é um time quase imbatível. Gosto muito desse time do Atlético. Do time titular. Quando altera um ou outro, você já vê que é diferente.
Isso pode ser um problema, não? Está sem os dois laterais para a final.
Um lateral. O outro (Richarlyson), se trocar, não faz nenhuma diferença. O Marcos Rocha é um lateral importante para o time, vem muito bem. Mas tem a volta do Bernard, que é a velocidade do time. Se o Ronaldinho estiver em um dia inspirado, ele decide o jogo. E também o Tardelli e o Jô...
Ronaldinho Gaúcho Atlético-MG decisão Libertadores Olimpia (Foto: AP)Ronaldinho foi elogiado por Reinaldo (Foto: AP)
Quando o Atlético contratou o Ronaldinho, muita gente achou que a diretoria estava maluca. Você teria feito o mesmo?
Eu teria contratado o Ronaldinho. Ele saiu muito humilhado do Flamengo. O retorno dele ao Brasil foi um fracasso. Houve uma campanha muito grande contra o Ronaldinho quando ele saiu do Flamengo, como se fosse o fim da carreira dele. Eu contrataria pelo histórico dele, por sua qualidade, pelos títulos, pelos gols, pelas jogadas, pelas condecorações. Contrataria ainda mais pelos valores, que foram racionais. Mas o principal é que ele foi recebido com muito carinho aqui em Minas. O pessoal o abraçou. Isso o comoveu, o provocou. E ele respondeu acima das expectativas. Ele jogou aqui como quando ele tinha 20 anos.
A diferença foi essa na comparação com a passagem dele pelo Flamengo? Ser abraçado? Receber carinho?
É. Tem que fazer uma massagem no ego. Ele foi tratado como o cara que ia levar o time. E assumiu isso. Encontrou um grupo bom, um clube bem estruturado. Foi bem diferente do Flamengo.
Já existe uma comparação entre esse time e os times de sua geração, talvez especialmente o de 1980, considerado por muita gente como o melhor time que o Atlético já montou. É possível comparar?
Esse time atual é muito bom. Tem Ronaldinho, Tardelli, Bernard. São jogadores de alto nível. E tem que se dar méritos sobretudo ao Cuca. Foi ele que montou esse time maravilhoso. Mas não dá para comparar. Na minha época, era muito mais difícil. O futebol hoje é muito fácil.
Reinaldo e Zico, Atlético-MG Flamengo (Foto: Divulgação)Reinaldo mata a bola em frente a Zico, no confronto entre Galo e Flamengo (Foto: Divulgação)
Por que era mais difícil?
Uai, o campo era ruim, a bola era ruim, o juiz era ruim, o vestiário era uma m... Porrada não tinha punição. Recuperação, preparação física, tudo. Era bem precário. Hoje, o jogador profissional só não joga se for ruim de bola. Mesmo sendo só atleta, não sendo nem jogador de futebol, consegue chegar até a seleção brasileira. Na nossa época, todos os craques do país estavam aqui. Hoje, não: os craques jogam um campeonato e vão embora. As equipes ficavam mais entrosadas. Zico jogou dez anos no Flamengo. Eram times mais entrosados, um jogo mais bruto. A regra não protegia ninguém. Se o nosso time daquela época, e acho o de 77 melhor, jogasse hoje, a gente jogaria para c... E o time de hoje, se jogasse em 77, teria muita dificuldades. Se eu jogasse hoje, teria mais tempo de futebol e mais mídia. Na minha época, a gente não tinha essa comunicação toda, essa coisa internacional. Era muito mais caseiro.
E talvez naquela época a Libertadores não valesse tanto quanto vale hoje. Você sente falta desse título? Especialmente hoje, vendo essa expectativa toda da torcida, é um título que faz falta?
Sinto. Gostaria muito de ter conquistado. Os clubes brasileiros não tinham tanta empolgação com a Libertadores, porque era uma guerra, né, cara? Uma guerra aberta. Não tinha nem exame antidoping. Como você vai ganhar de um time que usa desse expediente? Aí você vê como Argentina ganhou, Uruguai ganhou. Foi muito pelo químico. Os caras se transformavam em campo. Era guerra. Hoje, não. O cara hoje vai jogar na Bombonera, a pressão está só fora. Ainda tem muita catimba, esse negócio de apagar luz...
Você acha que a luz apagou por acaso no Independência?
Em tudo que é Libertadores começa a apagar a luz. É normal de Libertadores... (Risos)
Como é sua relação hoje com o Atlético? Você está próximo do clube?
Infelizmente, estamos muito distantes.
Por vontade sua ou do clube?
Uai, do clube. Eu já me ofereci diversas vezes para me aproximar. Especialmente aqui no meu clube. Temos estrutura para fazer uma minifilial do Galo. E nem assim há interesse.
Por quê?
Deve ser coisa política. Ou pessoal, não sei. Sempre estive aberto. Meu clube tem 20 anos. Ofereci umas dez vezes pro Atlético, e nunca houve interesse. E nem é comigo. A relação do Atlético com seus ex-jogadores é muito ruim. O próprio presidente já disse isso publicamente. Disse que o cara jogou, recebeu, vai embora, tchau. Aqueles que construíram a história do clube são página virada.
Você fica incomodado com isso?
Não incomoda, não, porque também não podemos ficar esperando. Mas ficamos envergonhados, porque todos os clubes têm uma relação tranquila com os ex-jogadores, pelo menos uma relação cordial. O Atlético, não. Um ex-jogador não tem nem acesso à Cidade do Galo.
Não? Você não consegue entrar lá?
Ah, conseguir, até consegue. Mas o porteiro vai dizer: "Espera, fica aí, vou ligar ali". Eles não querem que o ex-jogador se aproxime. O Atlético tem um poder muito centralizado. E imagino que tenha o seguinte: que pensem que o ex-jogador vai lá para pedir. Às vezes, não é isso.
Reinaldo pelo Altético-MG (Foto: Agência O Globo)Reinaldo em ação pelo Atlético-MG no Mineirão, estádio em que é o maior artilheiro (Foto: Agência O Globo)
Apesar disso, dessa distância, você torce pelo Atlético? É um torcedor?
Vejo todos os jogos. Torço. Até porque meus filhos são apaixonados pelo Galo. São atleticanos natos. É hereditário. O maior sentimento de Minas é do atleticano. Pode fazer a pesquisa. Vá ao centro da cidade e grite "Cruzeiro". Vão aparecer uns 20 atleticanos gritando "Galo". Vejo nessa proporção, especialmente em Belo Horizonte e nas cidades mais antigas de Minas. Nas cidades mais novas, parece que tem mais cruzeirense.
Você ordenou que seus filhos fossem atleticanos?
(Risos). Está no DNA. Atleticano não quer saber de título, não. Quer é torcer pelo Galo.
Como está sua relação com a torcida? Você tem o reconhecimento que acha que merece?
Tenho, tenho. Nessa torcida mais nova, não tanto. Mas o torcedor chega muito emocionado. É uma relação emocionante. Os caras chegam com muito carinho, com muita admiração.
Mineirão Brasil x Uruguai (Foto: Getty Images)Novo Mineirão foi elogiado por Reinaldo: "Mesma
coisa que jogar no teatro" (Foto: Getty Images)
O que achou do novo Mineirão?
Maravilhoso. É a mesma coisa que jogar no teatro, no Palácio das Artes. Ali dá vontade de jogar bola. Está bonito, confortável.
Ainda se sente em casa ali?
Sinto. Gosto muito da atmosfera, do clima do Mineirão.
E como estará quarta-feira?
Uh... Aí você vai ver a força do Galo. Aí para tudo. Para Minas Gerais inteira. Se ganhar, é feriado.
E como você vai reagir? Ter sido jogador profissional dá uma frieza ou você vai estar enlouquecido, como mais um torcedor?
A análise do ex-jogador é sempre mais fria, mais técnica. Na final, conforme vai se aproximando, aí, sim, vai acelerando o coração.
Que dica você pode dar ao elenco do Atlético?
Que joguem com vontade. Tem que estar no olhar. Tem que ter olhar de campeão, vibração de campeão. Eles já fizeram um campeonato maravilhoso, mas para pegar a taça, tem que ter isso. Tem que ir no coração.

Ronaldinho rechaça clima ruim com Cuca: ‘Tudo normal, em harmonia’

23/07/2013 18h19 - Atualizado em 23/07/2013 19h14

Ronaldinho rechaça clima ruim com
Cuca: ‘Tudo normal, em harmonia’

Camisa 10 ressalta motivação extra pela chance de conquistar um título inédito para ele e para o clube, no qual ficaria eternizado no rol de ídolos

Por Alexandre Lozetti e Fernando Martins Y Miguel Belo Horizonte
132 comentários
As palavras de Ronaldinho Gaúcho eram aguardadas com grande expectativa, desde que foi substituído no segundo tempo do primeiro jogo da final da Taça Libertadores, em Assunção, onde o Atlético-MG foi derrotado por 2 a 0 para o Olimpia. Na ocasião, o meia deixou o campo com cara de poucos amigos, mas durante entrevista coletiva nesta terça-feira, na Cidade do Galo, tratou de rechaçar qualquer clima ruim entre ele e o técnico Cuca. E foi enfático ao falar do clima entre os dois antes da grande decisão.
- Tudo normal. Em harmonia, tudo perfeito.
Ronaldinho Gaúcho, Atlético-MG, Cidade do Galo, coletiva (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)Ronaldinho Gaúcho dá entrevistas para dezenas de jornalistas (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Ao saber que o próprio Cuca afirmou que o duelo jogo desta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Mineirão, tem tudo para ser a noite de Ronaldinho, o meia abriu o sorriso.
- Fico feliz de ter a confiança dos companheiros, da comissão, dos torcedores. Isso me deixa muito confiante. Estou preparado para fazer o melhor para conquistar o título da Taça Libertadores.
Ronaldinho Gaúcho, Atlético-MG, treino, Cidade do Galo (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)Ronaldinho Gaúcho se diverte com companheiros
(Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Confronto para a história
A possibilidade de entrar para história do clube, com um título que ainda falta em sua extensa lista de conquistas, é o combustível de Ronaldinho. Escrever o nome na galeria dos grandes ídolos atleticanos é uma ambição pessoal em prol do clube.
- Estou muito feliz de poder participar de mais uma final. Muito motivado, São esses momentos que marcam a carreira de um jogador. Ganhei bastante coisa, mas não uma Libertadores. Poder entrar para a história do clube, que também nunca ganhou uma Libertadores, e ficar marcado por isso são situações que me motivam ainda mais.
Ronaldinho espera retribuir o carinho que tem recebido, desde que chegou ao clube, em junho de 2012. Apesar de ter conquistado o Campeonato Mineiro, no primeiro semestre, quer a Libertadores para dar um título da grandeza da torcida alvinegra.
- Vou ser eternamente agradecido pelo carinho que recebi aqui. Consegui retribuir, mas sei da importância dessa conquista para o clube. Vai ser o motivo de maior alegria poder dar esse título.
Pressão ou motivação
Perguntado se a expectativa da torcida, que dormiu nas filas para comprar ingresso, e ter um Mineirão lotado, com mais de 60 mil vozes a empurrar o time, seriam motivos de pressão ou de motivação, R10 não tem dúvida.
- Motiva saber que temos o apoio do torcedor. Vamos fazer de tudo para dar alegrias a eles.
Para ser campeão, o Atlético-MG precisa de vencer o Olimpia por mais três ou mais gols de diferença. Caso a vitória seja por dois gols, a partida vai para a prorrogação. Se persistir o resultado, para os pênaltis.

Caiu no Mineirão, também tá morto: Galo vai bem em decisões no estádio

23/07/2013 12h58 - Atualizado em 23/07/2013 13h36

Caiu no Mineirão, também tá morto: Galo vai bem em decisões no estádio

Atlético-MG ganhou boa parte de seus títulos no principal palco de Belo Horizonte e teve lá invencibilidade maior até que atual no Independência

Por Thiago Quintella Rio de Janeiro
463 comentários
Como mandante, o Galo vai muito bem, obrigado. Invicto há 52 jogos nesta condição, o Atlético-MG não sabe o que é perder com o mando de campo desde setembro de 2011. De lá para cá, fez de suas casas a Arena do Jacaré e o Independência. Este último foi reinaugurado em abril de 2012 e se tornou palco principal de suas exibições. Virou grito de torcida: "Caiu no Horto, tá morto". E, de fato, a boa campanha ali ajudou o clube a ganhar dois títulos do Campeonato Mineiro, chegar ao vice do Brasileirão 2012 e à final da Libertadores deste ano. A decisão contra o Olimpia, porém, será no Mineirão, hoje, por contrato, "casa" do Cruzeiro, maior rival. Motivo de preocupação para a final? Nem tanto.
Em números gerais, o Atlético fez exatamente três vezes mais jogos no Mineirão em comparação ao Independência. E o aproveitamento é muito semelhante, para acalmar o coração dos atleticanos. Foram 1.479 jogos no Mineirão, com 861 vitórias e um aproveitamento de 66,37% dos pontos (considerando o sistema de pontuação atual, com 3 para vitória, 1 para empate e 0 para derrota). Já no Independência, São 493 partidas, com 290 vitórias e 65,65% de aproveitamento.
Além disso, a invencibilidade no Mineirão ainda é maior que a atual no Independência. Segundo dados da WSC, no palco onde será disputada a final, foram 51 jogos, com 34 vitórias e 17 empates, de de 28/07/1985 a 30/10/1986. A derrota que quebrou a série foi para o Corinthians por 1 a 0, dia 23/11/86, pelo Campeonato Brasileiro, com gol de Edmar. A sequência atual do Independência tem, na verdade, 38 partidas, com 29 triunfos e nove empates. Os outros jogos com o mando de campo em que o time não perdeu incluem Arena do Jacaré (13 partidas) e Mineirão (apenas uma).
Torcida do Atlético-MG no Mineirão (Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)Torcida do Atlético-MG faz festa na reinauguração do Mineirão (Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)
Vale resaltar que o Mineirão, principal estádio de Belo Horizonte, e um dos mais emblemáticos do Brasil, foi onde o Galo construiu boa parte de sua história e seus títulos. Inaugurado em 1965, o Estádio Governador Magalhães Pinto esteve presente nas campanhas do Atlético em 19 Campeonatos Mineiros, cinco Taças Minas Gerais, um Brasileirão, uma Copa dos Campeões do Brasil e duas Copas Conmebol. Além disso, em 2006, o clube conquistou a Série B e, mais uma vez, o estádio foi um aliado, com a torcida lotando as arquibancadas em boa parte dos jogos, se tornando um marco na história de reabilitação do Galo.
A última conquista do Atlético, o Mineiro 2013, foi justamente no Mineirão, reinaugurado no início deste ano, em cima do maior rival, o Cruzeiro. Apesar da derrota por 2 a 1, a taça foi levantada no gramado do maior estádio de Minas Gerais.
Atlético-MG, torcida, Independência (Foto: Bruno Cantini  / Site Oficial do Atlético-MG)No Horto, Galo tem ótimo retrospecto recente
(Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Os títulos internacionais do Galo, aliás, tiveram também o Mineirão como aliado. Em 1997, após uma goleada sobre o Lanús no primeiro jogo por 4 a 1, bastou um empate por 1 a 1 para o título ser conquistado em Minas. Em 1992, a taça não foi levantada no estádio, mas a vitória por 2 a 0 sobre o Olimpia no primeiro confronto foi em Belo Horizonte e ajudou o time a ser campeão mesmo sendo derrotado por 1 a 0 pelo mesmo adversário da final da Libertadores deste ano.
O retrospecto recente no Mineirão, em termos de placar, no entanto, não é lá muito favorável ao Galo. Antes de ser fechado para obras, em 2010, o Atlético vinha de derrotas para o Fluminense e Ceará em seus domínios e ocupava a zona de rebaixamento. No Campeonato Mineiro deste ano, perdeu por 2 a 1 para o Cruzeiro na reabertura do estádio. O resultado se repetiu na final, apesar do título. A outra partida foi uma vitória por 2 a 1 sobre o Villa Nova, nada muito empolgante para o torcedor.
Também não se pode esquecer que o recordista de gols no estádio é Reinaldo, ídolo do Galo, com 153 gols marcados. E Diego Tardelli, uma das esperanças de gols da equipe, conhece bem os atalhos do Mineirão, já tendo marcado 31 gols ali. Do atual elenco, aliás, além do atacante, apenas Ronaldinho e Rosinei fizeram gols no estádio mineiro, ambos este ano, após a reabertura.
Mais de 60 mil atleticanos são esperados no Mineirão, três vezes mais público que na semifinal, contra o Newell's Old Boys, no Independência. Se depender do histórico em finais no estádio, o Galo pode - e deve - manter vivas as esperanças de título. Se cair no Horto é mortal, no Mineirão a história reflete o mesmo.
Números do Atlético no Independência e no Mineirão:
  Jogos Vitórias Empates Derrotas Gols pró Gols contra
Independência 493 290 101 102 980 531
Mineirão 1.479 861 362 256 2.712 1.260

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Libertadores Final : 1a Partida Atlético Mineiro 0 x 2 Olímpia

Blog: No início , Olímpia dava espaços, o jogo estava controlado pelo Galo. Alejandro Silva, já estava ensaiando uma entrada pela diagonal como elemento surpresa, e na segunda tentativa o sistema defensivo assistiu a penetração e a finalização que resultou em gol e a instabilidade do time atleticano. Falhas nas marcações, laterais inoperantes tanto na defesa , como no apoio , além de Jô e Ronaldinho apagados , estes fatores decretaram a derrota para esta fraquíssima equipe do Olímpia que se assemelhava a um time do interior com poucos recursos técnicos e que se fez valer a pressão da torcida.



COPA LIBERTADORES

Galo é castigado com gol de falta no fim e terá que tirar diferença no Mineirão

Derrota por 2 a 0 no Paraguai obriga Atlético a golear Olimpia para levantar a taça

Vicente Ribeiro - Superesportes

Publicação:

17/07/2013 23:52
 

Atualização:

18/07/2013 02:05
Alexandre Guzanshe/EM/DAPress
Alejandro Silva (3) festeja o primeiro gol do Olimpia na vitória por 2 a 0 diante do Galo em casa

O Atlético saiu em desvantagem no primeiro duelo da final da Copa Libertadores. Mesmo demonstrando firmeza e desperdiçando boas chances, o Galo perdeu para o Olimpia por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Defensores del Chaco, em Assunção. Alejandro Silva abriu o placar no primeiro tempo e o pior ficou para o fim. Aos 48min, Wilson Pittoni acertou o ângulo de Victor em cobrança de falta e ampliou, dificultando ainda mais a tarefa para o Alvinegro, que perdeu os laterais Marcos Rocha e Richarlyson, suspensos.

O Atlético mostrou valentia e determinação fora de casa, mas faltou acertar o passe no momento de concluir as jogadas ofensivas. E foi vazado em lances que o time paraguaio soube aproveitar bem. E ainda contou com uma cobrança de falta perfeita nos acréscimos, quando o goleiro Victor não subiu para a defesa por ter sido atrapalhado por Alecsandro, que estava debaixo do travessão.

Para a grande final, marcada para a próxima quarta-feira, no Mineirão, o Atlético terá que vencer por no mínimo dois gols de diferença, para levar a definição do campeão para a prorrogação e, se não fizer mais no tempo extra, nos pênaltis. Se ganhar por três de frente, o Galo conquistará o título inédito e o mais importante dos 105 anos de história. Ao Olimpia, resta um empate ou revés por um gol de desvantagem, para levantar a Copa Libertadores pela quarta vez.

O jogo

A expectativa era de muita pressão no Defensores del Chaco. Antes de a bola rolar, a torcida paraguaia deu um show com mosaico de dar inveja a muitos clubes europeus que fizeram o mesmo durante a última Liga dos Campeões. Mas o pequeno número de atleticanos presentes – cerca de 1,6 mil – também chamou atenção com muito entusiasmo ao cantar o hino do Galo.

Quando a bola rolou, um susto logo aos 2min. Pierre deixou o campo com sangramento no supercílio direito, depois de ser atingido por Pierre em uma disputa de bola com um adversário. O volante voltou com uma touca na cabeça, mas preocupou o departamento médico e a comissão técnica, que logo chamou Gilberto Silva para se aquecer. Entretanto, o ‘Pittbull’ atleticano permaneceu na partida.

Com toque de bola rápido e muita movimentação, o Atlético foi mais consciente nos primeiros minutos. Aos 6, Diego Tardelli recebeu ótimo lançamento de Marcos Rocha, o zagueiro falhou feio e o atacante emendou para as redes. Mas a arbitragem assinalou impedimento duvidoso. O Olimpia, mesmo na base do entusiasmo e sem muitas jogadas trabalhadas, levantou a torcida pela primeira vez com Salgueiro, em lance que Luan mandou a escanteio.

Luan e Diego Tardelli tinham a função de puxar os contra-ataques. Especialmente o primeiro, que voltava para marcar e recuperar a bola. Entretanto, faltava Ronaldinho Gaúcho aparecer no jogo. Bem marcado, o armador não teve muita mobilidade para se desvencilhar e ficou preso entre os perseguidores adversários.

O Olimpia apostava em lances isolados pelas pontas, principalmente pela direita. E no momento em que o Atlético estava melhor e até desperdiçara ótima chance para abrir o placar, com Diego Tardelli, o time da casa chegou ao gol. Aos 22min, Alejandro Silva se livrou da marcação, Tardelli não acompanhou, Réver ficou parado e o uruguaio chutou no canto esquerdo de Victor: 1 a 0. Agito total no Defensores del Chaco.

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Primeiro gol do Olimpia foi marcado por Alejandro Silva, aos 22 minutos do primeiro tempo

O Atlético sentiu um pouco o gol e perdeu a estabilidade, principalmente no meio-campo. Enquanto isso, o Olimpia aproveitou para aumentar a pressão, contando com a queda de produção do Galo na marcação. Preocupado, o técnico Cuca chamou a atenção da equipe, que teve outra chance desperdiçada por Diego Tardelli, após lançamento de Marcos Rocha.

O Olimpia por pouco não chegou ao segundo gol em jogada de Salgueiro. Ele limpou Richarlyson pela esquerda e chutou. A bola desviou na defesa e quase enganou o goleiro Victor. Em seguida, o mesmo atacante apareceu livre pela esquerda, Victor ficou indeciso se saía ou não e Pierre salvou na hora exata. A expectativa de gols do Galo ficou para a etapa final.

Castigo no fim

Cuca fez uma mexida tática importante na volta do intervalo. Ele inverteu a posição de Tardelli, que trocou de lado com Luan, foi para a esquerda e subiu de produção. Logo aos 3min, o atacante fez boa jogada, mas pela direita, e chutou para o gol, errando o alvo. Ronaldinho fechava livre de marcação e aguardava o cruzamento que não veio. Em seguida, o camisa 9 atleticano chutou para defesa do goleiro.

O Atlético voltou a ter o controle do jogo, enquanto o Olimpia insistia nos lançamentos longos e cruzamentos. Mas faltava Ronaldinho Gaúcho entrar na partida. Cuca esperou até os 20min para o armador se soltar mais. Mas o excesso de erros e a pouca mobilidade culminaram com a saída do camisa 10, sacado para entrada de Guilherme. Outra mudança foi a troca de Luan por Rosinei.

Tardelli ditava o ritmo do ataque atleticano, se movimentando pelos lados. Mas o chamado último passe era o problema, já que a zaga do Olimpia conseguia aliviar todas as investidas. Do lado paraguaio, o objetivo era não bobear na marcação e aproveitar uma ou outra chance para ampliar. Jô teve a grande chance do empate, em ótimo lançamento de Guilherme. O centroavante dominou bem e chutou para defesa espetacular de Martin Silva.

A última cartada de Cuca foi a entrada de Alecsandro, que entrou na vaga de Jô. A chance mais clara, no entanto, foi do Olimpia. Richarlyson foi facilmente driblado e a bola sobrou para Bareiro, que chutou e Leonardo Silva salvou. No rebote, Salgueiro perdeu um gol feito, sem goleiro, concluindo para fora. Em seguida, Bareiro entrou pela área e bateu à direita de Victor. Aos 47min, veio o castigo que o Galo não merecia. Aos 48, Pittoni cobrou falta na entrada da área e acertou o ângulo de Victor, que foi atrapalhado por Alecsandro e não pulou para a defesa: 2 a 0. Missão mais complicada para o Alvinegro no Mineirão.

Coluna Tiro Livre:Pecado no minuto final

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Aos 48 minutos do segundo tempo, Pittoni acertou bela cobrança de falta e fez 2 a 0 para Olimpia

OLIMPIA 2 X 0 ATLÉTICO

Motivo: primeiro jogo da final da Copa Libertadores
Local: Estádio Defensores del Chaco, em Assunção
Data: quarta-feira, 17 de julho
Árbitro: Néstor Pitana (ARG)
Assistentes: Hernán Maidana e Juan P. Belati (ambos da Argentina)
Gols: Alejandro Silva, 22min do 1ºT; Pittoni, aos 48min do 2ºT
Cartões amarelos: Matías Gimenez, Miranda, Alejandro Silva, Pittoni (OLI); Josué, Richarlyson, Marcos Rocha (ATL)
Cartão vermelho: Richarlyson

OLIMPIA
Martín Silva; Candia, Manzur, Miranda e Benítez; Pittoni, Aranda, Matías Gimenez (Ferreyra) e Alejandro Silva; Salgueiro (Paredes) e Bareiro
Técnico: Hugo Ever Almeida

ATLÉTICO
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Josué, Ronaldinho Gaúcho (Guilherme) e Diego Tardelli; Luan (Rosinei) e Jô (Alecsandro)
Técnico: Cuca

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Atlético 2 x 0 New Old Boys ( 3x2 Penaltis)-Galo na Final

COPA LIBERTADORES

Galo faz jogo histórico no Independência, passa por Newell's nos pênaltis e vai à final

Victor volta a ser decisivo: defendeu último pênalti dos argentinos, cobrado por Maxi

Thiago de Castro - Superesportes

Publicação:

11/07/2013 00:21
 

Atualização:

11/07/2013 01:56
Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Jogadores abraçam o 'paredão' Victor após defesa de pênalti que garantiu a classificação do Galo

Só coração não bastava. Só qualidade técnica também não. O Atlético uniu os dois ingredientes para vencer o Newell's por 2 a 0 no “tempo normal”, nesta quarta-feira, e levar a decisão da semifinal da Copa Libertadores para os pênaltis. O Independência, tomado pela emoção dos alvinegros, viu a classificação inédita do Galo para a decisão sair por 3 a 2 nas cobranças finais.

O triunfo histórico alvinegro faz o clube disputar a sua primeira final de Copa Libertadores. O adversário será o Olímpia, do Paraguai, que passou pelo Independiente Santa Fe, da Colômbia, na outra semifinal.

O Atlético foi melhor no primeiro tempo. Abriu o placar logo no começo do jogo, como a estratégia traçada por Cuca mandava. Bernard balançou as redes de Guzmán. Depois, o Galo perdeu chances de aumentar o placar. A arbitragem de Roberto Silvera não agradou os alvinegros, que pediram dois pênaltis, em Jô e Diego Tardelli.

Com uma defesa sólida, o Newell's conseguiu esfriar o segundo tempo. Até que o Galo se reorganizou ao ter tempo para conversar, com uma queda de energia que houve no Independência. Eis que a estrela de Guilherme brilhou. O meia-atacante, que foi acionado nos minutos finais, marcou o gol que levou a decisão do confronto para os pênaltis.

VEJA COMO FOI O TEMPO REAL DA PARTIDA NO INDEPENDÊNCIA

Primeiro tempo

A estratégia do Atlético passava por abrir o placar nos primeiros minutos do jogo, como revelou o atacante Jô em entrevista na véspera do jogo. Por isso, a equipe alvinegra mostrou uma intensidade ofensiva grande. A marcação pressão na saída de bola do Newell's surtiu efeito.

Sidney Lopes/EM/D.A Press
No início do jogo, meia-atacante Bernard fez a massa alvinegra explodir no Independência
Após Tardelli recuperar a bola com passe errado de Vergini, logo aos 3 minutos, Ronaldinho e Bernard protagonizaram lance muito parecido com um gol que não se concretizou em Rosário. Desta vez, deu certo. O camisa 10 deu passe em profundidade para o avanço de Bernard, que não hesitou em finalizar de primeira, batendo o goleiro Guzmán: 1 a 0.

O Independência explodiu, com o início do roteiro planejado pelo Galo. Após a abertura do placar, as forças começaram a se equilibrar. Jô e Marcos Rocha tentaram marcar em chutes longos. O Newell's respondeu com Figueroa e Maxi Rodriguez, que obrigaram Victor a trabalhar.

Mas foi o Atlético que teve as melhores oportunidades. Bernard e Diego Tardelli mostravam ótima movimentação. Ambos tabelaram aos 34 minutos e criaram um lance de muito perigo. Tardelli, em velocidade, no canto da área, cruzou por cima do goleiro Guzmán, que se arriscou na saída do gol. Mas o volante Mateo salvou o cruzamento, de cabeça, mandando a bola para escanteio.

O goleiro Guzmán se machucou no lance e precisou ser atendido. Depois, ele salvou o Newell's de sofrer o segundo gol. Josué tabelou com Tardelli dentro da área e finalizou. Mas o camisa 1 argentino defendeu.

No fim da etapa inicial, o Atlético pediu pênalti em lance que o árbitro não marcou nada. Jô avançou dentro da área e caiu em disputa com o zagueiro Lopez. “Eu já tinha driblado o jogador, o cara me deu um tranco por trás, mas o importante foi marcar um gol no início. Temos agora que ficar tranqüilos, que o segundo jogo vai sair”, afirmou Jô na saída para o intervalo.

“Fácil não está, mas fizemos o primeiro gol, que era o nosso objetivo. Mas já tem gente complicando a situação. Ele não me dá um pênalti desse (SIC), e dentro de casa ainda... Eu não falo mais nada contra a arbitragem. Uma arbitragem dessa é brincadeira!”, reclamou o meia Bernard.

Segundo tempo

O Atlético teve boa chance de marcar no início da segunda etapa. Ronaldinho bateu falta cruzada na área. Guzmán dividiu a bola com Jô e conseguiu afastar o perigo. Neste lance, Tardelli caiu após ser segurado por Mateo. A arbitragem não marcou nada.

Um contra-ataque assustou a torcida alvinegra aos 9 minutos. O Newell's teve superioridade numérica para chegar ao empate, mas construiu mal a jogada e não aproveitou.

A intensidade do jogo caiu no segundo tempo. O Newell's, recuado, conseguiu impedir os avanços alvinegros mais contundentes. Os argentinos queriam encaixar um contra-ataque, mas também não tinham sucesso.

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Guilherme entrou no segundo tempo e fez o gol que levou a disputa para os pênaltis
Aos 32 minutos, alguns refletores do campo de defesa do Galo se apagaram. O árbitro paralisou o jogo. O técnico Cuca aproveitou para orientar o time e considerou a parada como positiva. Enquanto isso, nas arquibancadas, a torcida gritava “eu acredito”. Após 11 minutos, o duelo recomeçou.

A estratégia era só uma: atacar, atacar e atacar, em busca do segundo gol. Guilherme e Alecsandro foram acionados no lugar de Tardelli e Bernard.

Guilherme finalizou com perigo, mas a bola foi para fora. Após um cruzamento rasteiro de Luan.

Depois, Guilherme teve outra oportunidade. E quem já teve tantos momentos de desconfiança no clube, foi presenteado com um gol muito importante. Mateo rebateu bola de dentro da área, que caiu nos pés do camisa 17. O meia-atacante bateu no cantinho de Guzmán: 2 a 0.

Inflamado, o Independência empurrou o Galo nos minutos finais. O resultado de 2 a 0 levou a decisão do confronto para os pênaltis.

Disputa de pênaltis

Atlético:
Alecsandro: batida alta, convertida
Guilherme: cobrança no ângulo direito de Guzmán, convertida
Jô: batida rasteira, para fora
Richarlyson: batida forte e alta, para longe do gol argentino
Ronaldinho: cobrança no canto esquerdo de Guzmán, convertida

Newell's:
Scocco: cobrança de “cavadinha”, no meio do gol, convertida
Vergini: batida baixa, no centro do gol, convertida
Casco: cobrança alta, que bateu no travessão e foi para fora
Cruzado: batida como a de Richarlyson, alta, forte e para fora
Maxi Rodríguez: cobrança no canto esquerdo de Victor, que defendeu e classificou o Atlético

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Victor trocou os pés, contra Tijuana, pelas mãos, ante o Newell's. Nas duas vezes, saiu como herói


ATLÉTICO 2 X 0 NEWELL'S (3 X 2 nos pênaltis)


Atlético
Victor, Marcos Rocha, Gilberto Silva, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre (Luan, 33min/2ºT) e Josué; Diego Tardelli (Alecsandro, 46min/2ºT), Ronaldinho e Bernard (Guilherme, 46min/2ºT); Jô.
Técnico: Cuca

Newell's
Nahuel Guzmán; Marcos Cáceres (Orzán, 54min/2ºT), Santiago Vergini, Gabriel Heinze (Victor Lopez, 26min/1ºT) e Milton Casco; Lucas Bernardi, Diego Mateo e Rinaldo Cruzado; Víctor Figueroa (Martin Tonso, 27min/2ºT), Ignacio Scocco e Maxi Rodríguez.
Técnico: Gerardo Martino

Gols: Bernard, 3min/1ºT, Guilherme, 50min/2ºT
Cartões amarelos: Pierre, Bernard (ATL); Cáceres, Casco, Tonso (NOB)
Cartão vermelho: não houve

Motivo: segundo jogo da semifinal da Copa Libertadores
Data: 10/07/2013, quarta-feira, às 21h50
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Assistentes: Miguel A. Nievas (URU) e Carlos Pastorino (URU)
Fonte: Superesportes

Um jogo histórico para ficar para sempre na memória de cada torcedor e de cada brasileiro, uma grande noite que iniciou bem, e com o passar do tempo , virou drama com final apoteótico com gol do improvável Guilherme virando herói da noite e da história do Atlético Mineiro.
Jogando com seriedade, e concentrado o Galo se torna um time imbatível, contra o Olímpia, também, terá pela frente uma equipe com muita catimba, já que seu técnico é uruguaio assim como a base da equipe.
Faltam duas partidas para o título, agora é só jogar com aplicação e jamais jogar para trás, o Galo é um time destinado ao ataque, não sabe defender.