IMORTAL

Nossas Glórias

Nossas Glórias:
A Maior Goleada aplicada em nosso Rival:
Galo 9 x 2 Palestra(Cruzeiro)

Placar Geral do Clássico:
207 Vitórias-137Empates - 171 Insucessos
727 Gols Feitos - 648 Gols Sofridos

Quem são fregueses? A história é uma trajetória que tem começo, que não tem meio e nem fim ela é infinita.... Avante Atlético Mineiro o Galo mais famoso do Mundo


Recordes

Alguns dos vários recordes estabelecidos pela Massa Atleticana ao longo dos 100 anos de história do Galo:

1 - Recorde absoluto de público de todas as divisões do futebol brasileiro em 2006, com 606.520 pagantes em 19 jogos no Campeonato Brasileiro, média de 31.922 pagantes por partida.

2 - Segundo clube com maior média de público pagante em todas as edições do Campeonato Brasileiro, com média de 24,6 mil torcedores por partida. Fonte: “É disso que o povo gosta” - Estudo realizado pela empresa de Gestão Esportiva Golden Goal.

3 - Campeão de público em dez das 37 edições do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001[1])

4 - Maior público pagante da história do Mineirão (Atlético 2 x 1 Flamengo - 13/02/80 - 115.142 pagantes), sem contar os clássicos regionais.

5 - Maior goleada na história da Copa do Brasil: Atlético 11 x 0 Caiçara-PI no dia 28 de fevereiro de 1991 no estádio Independência.

6 - Único vice-campeão invicto da história do Campeonato Brasileiro. O feito aconteceu no ano de 1977, quando a equipe obteve 17 vitórias e 4 empates em 21 jogos disputados.

CONQUISTAS( QUEM GOSTA DE TÍTULO É CARTÓRIO):
BI BRASILEIRO: 1936 -1971
BI CAMPEÃO CONMEBOLL 92-97
"CAMPEÃO DA LIBERTADORES 2013"
" COPA DO BRASIL 2014"
" RECOPA SUL AMERICANA 2014"


PROXIMO JOGO:
ATLÉTICO X AMÉRICA MG
ÚLTIMA PARTIDA:
ATLÉTICO 3X1AMÉRICA MG
CONFRONTOS:
205 VITÓRIAS - 102EMPATES - 104 INSUCESSOS

Mostrando postagens com marcador Campeão da Libertadores 2013. Mostrar todas as postagens
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sábado, 27 de julho de 2013

O campeão voltou

O campeão voltou

Depois de um dia de folga após conquista do título inédito da Copa Libertadores, jogadores retornam à Cidade do Galo. Titulares fizeram apenas treino regenerativo

Roger Dias - Estado de Minas

Publicação:

27/07/2013 08:49
(Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
Cuca começa a traçar o planejamento para o restante da temporada, incluindo Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Mundial de Clubes
O retorno dos jogadores à Cidade do Galo foi acompanhado por uma nova estrela no peito, aquela com os atletas, diretoria, comissão técnica e funcionários do Atlético tanto sonhavam: a de campeão da Copa Libertadores. O ambiente de apreensão antes da decisão contra Olimpia deu lugar a sorrisos e ao sentimento de dever cumprido. Depois da euforia e da comemoração, os atletas e o técnico Cuca começam a traçar o planejamento para o restante da temporada, que terminará com a disputa do Mundial de Clubes, de 11 a 21 de dezembro, no Marrocos.

A intenção é não deixar o Campeonato Brasileiro de lado, assim como fez o Corinthians na última temporada, quando venceu o Mundial no Japão e terminou a Série A na quinta colocação. Ficar em situação confortável e livre de qualquer ameaça de rebaixamento no fim ajudaria o time alvinegro a ganhar tranquilidade e fazer melhor preparação antes de embarcar para a África.

“Chegamos a uma posição muito boa, pois disputamos duas competições e ganhamos dois títulos. Ainda temos a Copa do Brasil, o Brasileiro e o Mundial. O Atlético vai com muita vontade em busca de novos êxitos. O momento é positivo, o time ganhou qualidade e a torcida fez sua parte. O Mundial ainda está longe e dá para ter um planejamento cuidadoso. Vamos sentar para ver do que precisamos”, afirma o diretor de futebol Eduardo Maluf, que garantiu que a diretoria promoverá uma festa aberta em breve, com a presença da taça e dos campeões.

Na tarde dessa sexta-feira, os titulares fizeram apenas um treino regenerativo e atenderam alguns torcedores que assistiram à atividade dos reservas no campo. O zagueiro Leonardo Silva aproveitou para levar seu filho, Lucas, de 1 ano e sete meses, ao CT atleticano. O goleiro Victor e o zagueiro Réver participaram de rápida conversa com Cuca. Ronaldinho Gaúcho foi ao treino acompanhado do irmão e empresário, Assis.

Realizado com o maior troféu de sua carreira como treinador, Cuca entende que a torcida está satisfeita, mas continuará cobrando a melhor postura possível do grupo: “Eu me sinto com a sensação de dever cumprido. Há tanto tempo essa torcida estava esperando esse título. Outras gerações não tiveram essa oportunidade e eu me sinto privilegiado. Mas a cada dia a torcida exigirá novos títulos e vitórias. Se perdemos quatro partidas consecutivas, logo virá a pressão”.

Artilheiro da Copa Libertadores, com sete gols, o atacante Jô agradeceu o incentivo de Cuca nos momentos complicados: “Quando cheguei ao Galo, ele disse que eu era o grande jogador que surgiu no Corinthians e que não desaprendi a jogar futebol. Ele foi fundamental para que o grupo ganhasse confiança e respeito no momento do título”.

Tadeu Martins, pai de Diego Tardelli, aproveitou a ocasião de festa para acompanhar os trabalhos na Cidade do Galo. “Como todo bom atleticano, inclusive eu, que nasci em Belo Horizonte, hoje nos sentimos mais leves, depois de toda a carga dramática que havia antes do jogo. Esse time não tem só o Diego, tem um grupo de atletas que se doam, que jogam com amor à camisa. Tudo isso faz de um time um grupo campeão”, disse Tadeu, que foi atacante da Portuguesa nos anos de 1970 e 1980. Campeão brasileiro com o Coritiba em 1985, Lela, pai de Richarlyson e Alecsandro, também foi um dos visitantes.

FAIXA

Torcedores do Atlético fixaram uma faixa no lado de fora da Cidade do Galo em agradecimento ao grupo pela conquista da Libertadores. Na semana passada, integrantes do departamento médico das categorias de base expuseram banners de incentivo ao grupo na decisão contra o Olimpia, que acabaram sendo úteis na conquista do título inédito.

ENQUANTO ISSO...
Indefinição sobre Bernard

Cotado para deixar o Atlético depois da Copa Libertadores, Bernard esteve ontem à tarde na Cidade do Galo na companhia de um de seus empresários, Adriano Spadotto. O atacante atendeu alguns fãs, fez a atividade regenerativa na piscina com os companheiros que participaram da vitória sobre o Olimpia, mas evitou comentar sobre o futuro. Na segunda-feira, o jornal francês L’Equipe noticiou que o jogador já estaria acertado com o Arsenal e que realizaria os exames médicos ontem, em Londres, o que não se confirmou. O diretor de futebol Eduardo Maluf foi taxativo: “São especulações em cima de especulações. Temos de desmentir todos os dias. A hora que tiver alguma proposta irrecusável, todos saberão”.

FALA, CAMPEÃO!

“Sou atleticano desde menino. Nasci em 1972 sob a alegria do grande feito de termos sido campeões brasileiros em 1971. De lá para cá, muitas vezes fomos campeões mineiros e estivemos muito perto de um bi brasileiro, mas nunca desistimos de sonhar e torcer. O que vimos e sentimos nesses últimos meses foi mais que futebol. Foi arte, determinação, talento, união e fé. Um espetáculo inédito. Nunca havia sentido nada igual na minha vida”
Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest

Jogadores do Estudiantes parabenizam o Galo pela conquista da Copa Libertadores

COPA LIBERTADORES

Jogadores do Estudiantes parabenizam o Galo pela conquista da Copa Libertadores

Redação - Superesportes

Publicação:

26/07/2013 12:12
 

Atualização:

26/07/2013 13:09
Reprodução Twitter
Alguns jogadores do Estudiantes - entre eles a lenda Verón - parabenizaram o Atlético pela conquista da Copa Libertadores. Em 2009, quando o clube de La Plata venceu a competição sobre o Cruzeiro, torcedores do Galo apoiaram os argentinos na grande decisão do torneio, no Mineirão.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

"Novo rei da América", Atlético ganha as manchetes dos jornais sul-americanos

COPA LIBERTADORES

"Novo rei da América", Atlético ganha as manchetes dos jornais sul-americanos

Principais portais de esporte destacaram a conquista do Atlético

Redação - Superesportes
Tags: gc 

Publicação:

25/07/2013 03:00
 

Atualização:

25/07/2013 03:42
REPRODUÇÃO
DIÁRIO OLÉ, ARGENTINA: "OUTRA VEZ É BRASILEIRA"

REPRODUÇÃO
LA TERCERA, CHILE: "ATLÉTICO VENCE O OLIMPIA NOS PÊNALTIS E CONQUISTA SUA PRIMEIRA LIBERTADORES"

REPRODUÇÃO
HOY, PARAGUAI: "OLIMPIA CAI NOS PÊNALTIS E SE RENDE AO ATLÉTICO MINEIRO"

REPRODUÇÃO
CANCHALLENA, ARGENTINA: "ATLÉTICO VENCE O OLIMPIA NOS PÊNALTIS E É O NOVO REI DA AMÉRICA"

REPRODUÇÃO

REPRODUÇÃO
OVACIÓN, URUGUAI: "ATLÉTICO CAMPEÃO DA COPA LIBERTADORES PELA PRIMEIRA VEZ"

REPRODUÇÃO
LA RAZÓN, BOLÍVIA: "ATLÉTICO CAMPEÃO DA COPA LIBERTADORES 2013"

PAREDÃO DO GALO

Este goleiro, ganhou a nossa confiança quando cresceu nos momentos decisivos, e a cada sucesso seu, aumentava a sua confiança e foi o herói e responsável direto pelo avanço da equipe nas finais e pelo título. Parabéns!

PAREDÃO DO GALO

Herói da campanha vitoriosa, 'São Victor' divide méritos de título com companheiros

Goleiro entra para história do Atlético como protagonista de três momentos decisivos na conquista inédita da Copa Libertadores: contra Tijuana-MEX, Newell's e Olimpia

Gustavo Andrade - Superesportes
Tags: gc 

Publicação:

25/07/2013 02:34
 

Atualização:

25/07/2013 02:40
AFP PHOTO / VANDERLEI ALMEIDA
Victor ergue os braços e agradece o apoio da massa alvinegra após o título da Copa Libertadores

Contratado pelo Atlético junto no primeiro semestre de 2012, Victor chegou ao Galo com a missão de acabar com a instabilidade que pairava entre os goleiros da equipe. Na noite desta quarta-feira, ele demonstrou, mais uma vez, que o presidente Alexandre Kalil acertou ao ir buscá-lo no Grêmio. Herói em três momentos decisivos da campanha do título da Libertadores, o camisa dividiu os méritos da conquista com os companheiros.

“Todo mundo merecia, se empenhou ao máximo. Foi uma conquista justa por tudo o que nós fizemos nos últimos dois anos”, afirmou o camisa 1, ao deixar o gramado do Mineirão.

Na noite desta quarta-feira, Victor escreveu seu nome definitivamente na história do Atlético, ao defender pênalti de Miranda. Com a vantagem conquistada logo na primeira cobrança, o Galo ficou mais próximo do título, confirmado com triunfo por 4 a 3 na disputa de penalidades. No tempo normal, o time alvinegro já havia vencido o Olimpia por 2 a 0, no Mineirão, devolvendo o placar de derrota no primeiro jogo, em Assunção.

Victor já havia sido decisivo nas quartas de final da Copa Libertadores. Nos acréscimos da partida contra o Tijuana, no Independência, o camisa 1 salvou com o pé a cobrança de Reascos. Com o empate por 1 a 1, o Galo avançou às semifinais, já que havia ficado em igualdade por 2 a 2 no México.

Na semifinal, São Victor defendeu a última cobrança do Newell’s Old Boys em disputa de pênaltis, no Horto. Principal jogador do time argentino, Maxi Rodriguez bateu no canto esquerdo do goleiro, que saltou pra impulsionar o Galo à final inédita da Libertadores.

Depois de novo sofrimento na final, contra o Olimpia, Victor destacou que já estava acostumado. “Já esperava. Estava preparado para tudo”, destacou o herói atleticano.

ATLÉTICO 2(4) X 0(3) OLIMPIA. CAMPEÃO DA AMÉRICA 2013

COPA LIBERTADORES

No Mineirão, Galo conquista título inédito da Libertadores nas cobranças de pênaltis

Atlético derrota Olimpia nos pênaltis, por 4 a 3, e levanta troféu mais importante dos 105 anos. Em dezembro, time alvinegro estará no Mundial de Clubes em Marrocos

Vicente Ribeiro - Superesportes

Publicação:

25/07/2013 00:36
 

Atualização:

25/07/2013 04:02
Douglas Magno/AFP
Capitão Réver ergueu a taça inédita da Libertadores atleticana e entrou para a história


Foi sofrido, mas a Copa Libertadores de 2013 tinha que ser do Atlético. Time que superou várias dificuldades, momentos de instabilidade e muita pressão contrária. Mas sempre contou com o apoio de uma nação, para dar a volta por cima. E a união mais uma vez funcionou. O Atlético derrotou o Olimpia por 2 a 0 no tempo normal, nesta quarta-feira, no Mineirão, e faturou o título nos pênaltis, depois de empate sem gols na prorrogação. O Galo converteu todas as cobranças, com Alecsandro, Guilherme, Leonardo Silva e Jô. Miranda e Gimenez desperdiçaram. Victor pegou a primeira delas e foi, de novo, o herói. Festa da massa no novo caldeirão alvinegro, o Gigante da Pampulha.

Depois de 105 anos, em 2013 o Galo coroou a rica história conquistando a América. Mais um capítulo da saga alvinegra, com muito sofrimento da torcida, dessa vez recompensada com a taça inédita, que põe o time alvinegro na rota das grandes competições. No fim do ano, em dezembro, será o representante do continente no Mundial Interclubes, no Marrocos.

O título, que ficou em xeque depois da derrota por 2 a 0 no primeiro duelo contra o Olimpia, em Assunção, na semana passada, veio em mais uma jornada sofrida, de grande determinação dos jogadores – e orações do técnico Cuca à beira do campo. Com muita raça e disposição, o Galo deu a volta por cima em casa, em um Mineirão lotado, com quase 60 mil presentes. No fim, a festa completa, com o triunfo nos pênaltis, depois de 2 a 0 no tempo regulamentar, gols de Jô e Leonardo Silva, ambos no segundo tempo.

A torcida deu um show à parte. Jamais desacreditou, nem mesmo com o empate sem gols no primeiro tempo. Os gritos de ‘Eu acredito’ impediram qualquer desconfiança. Mais uma peça importante e emblemática da vitoriosa campanha alvinegra na Libertadores de 2013, marcada por percalços a serem superados – como diz o eterno hino escrito por Vicente Motta, 'Lutar, Lutar, Lutar'. E isso o Galo soube fazer como ninguém nesta competição.

O grande jogo

Os jogadores entraram em campo saudados com um mosaico espetacular preparado pela torcida, com a frase emblemática “Yes, We CAM”. O clima era todo favorável, apoio incondicional da apaixonada massa, que transformou o Mineirão em um verdadeiro caldeirão, lembrando o Independência. Mas seria duro superar um rival tradicional como o Olimpia, ainda mais com a vantagem de dois gols do time paraguaio, construída em Assunção.

O Galo começou o jogo sufocando o Olimpia, aproveitando o empurrão da torcida. Na primeira oportunidade, Diego Tardelli chutou cruzado pela direita e a bola passou por todos os atacantes, sem que ninguém concluísse. O suficiente para agitar a massa, que gritava ‘Eu acredito’. Em seguida, Ronaldinho arriscou o chute e o goleiro deu rebote, mas logo se recuperou.

Experiente, o time paraguaio se precavia na defesa, sem dar espaço aos atleticanos. E jogava por uma bola no contra-ataque. Por muito pouco o goleiro Victor não foi vazado quando Bareiro recebeu sozinho pela esquerda, mas chutou fraco e o camisa 1 do Galo evitou o que seria um desastre logo no começo.

Diante de um adversário bem fechado na defesa, congestionando o meio-campo e marcando as principais peças ofensivas, o Atlético precisava sair mais pelas laterais. Mas só o fez com Michel, que apareceu em bons cruzamentos, não aproveitados pelos atacantes. Pela esquerda, Junior Cesar cuidou exclusivamente da marcação.

Alguns jogadores, como Bernard, tinham muita dificuldade para superar a marcação. Ronaldinho era outro vigiado de perto por Aranda, mas tentou levar o time à frente. Só que o Olimpia tinha uma armadilha preparada e o jogo se transformou em grande tensão para os atleticanos e a torcida. A equipe visitante desperdiçou outra grande oportunidade com Alejandro Silva, mas novamente entrou em ação Victor, para alívio da massa.

O fim do primeiro tempo foi marcado por erros de passe e nervosismo do Atlético, já que a dificuldade persistia. A torcida diminuiu um pouco o entusiasmo, enquanto os fãs do Olimpia, até então tímidos no Mineirão, passaram a agitar nas cadeiras.

Drama e emoção no fim


O Atlético voltou com uma mudança no segundo tempo. Pierre foi sacado para entrada de Rosinei, até para dar mais movimentação ao time. A torcida deu o recado na volta do intervalo, incentivando o Galo aos gritos de ‘Eu acredito’. E o time da casa correspondeu logo no primeiro minuto. Cruzamento da direita de Rosinei, Pittoni, que no jogo em Assunção marcara o segundo gol em cobrança de falta nos acréscimos, dessa vez foi vilão. Ele furou e a bola sobrou limpa para Jô emendar no canto direito: 1 a 0.

Alexandre Guzanshe/EM/D. A Press
Jô marcou o primeiro do Galo e se tornou o artilheiro da Libertadores com sete gols


O Mineirão se transformou em uma grande festa. O gol animou o Atlético, que continuou em cima, embalado pela massa. A pressão aumentou e o segundo quase veio em cabeçada de Leonardo Silva, que tocou no travessão. Depois, o defensor voltou a aparecer ao testar para intervenção salvadora de Martin Silva. Cuca mexeu novamente, trocando Michel por mais um homem de área, Alecsandro.

O Atlético foi ao desespero depois de cruzamento de Junior Cesar, que Tardelli pegou de primeira e a bola bateu em um adversário. Os jogadores correram em direção ao árbitro para cobrar a penalidade, mas nada foi marcado. A última cartada de Cuca foi a entrada de Guilherme, na vaga de Diego Tardelli, no momento em que a torcida pedia por Luan.

Na base da garra e com a torcida cantando junto, de forma heróica, marca registrada na fase final da Libertadores, o Galo chegou ao segundo gol. Aos 41min, Bernard cruzou da direita e Leonardo Silva testou no cantinho de Martín Silva: 2 a 0. Torcida enlouquecida no Gigante da Pampulha. O Olimpia não conseguiu nem respirar, já que o Atlético foi para buscar o título no tempo normal. Nos acréscimos, Mazacotte segurou Jô na área, mas o árbitro não marcou a penalidade clara. A decisão foi para a prorrogação, com o Mineirão, literalmente, balançando.

Leonardo Silva fez de cabeça o segundo gol e levou decisão para os pênaltis


Prorrogação sem gols

A prorrogação começou com a torcida acreditando cada vez mais na conquista. E o Atlético foi junto com os gritos. Mas cadenciando mais a partida, procurando o toque de bola, até para não se expor ao contragolpe. Porém, as chances de gol surgiram a cada instante. Primeiro, Réver cabeceou em cheio no travessão. Na sequência, Guilherme cruzou e o goleiro mandou a escanteio. Depois, Josué arriscou o chute e assustou o goleiro Martin Silva.

Veio o segundo tempo da prorrogação. O Olimpia não queria jogo, ficou se defendendo, à espera de uma chance. A pressão foi toda atleticana. Para aumentar o drama, Bernard sofreu uma contusão e ficou em campo no sacrifício, já que Cuca queimara as três substituições. A cada minuto, o nervosismo era maior. Martin Silva exagerava na catimba, enquanto a torcida empurrava o Galo. No fim, Alecsandro, livre, tocou por cima do goleiro, mas a zaga evitou o que seria o título. Entretanto, a definição ficou para os pênaltis.

Atlético 4 x 3 Olimpia

Miranda chutou no meio do gol e Victor, adiantado, defendeu.
Alecsandro chutou alto no canto direito e marcou o primeiro.

Ferreira bateu no canto dirieito. A bola passou por baixo de Victor.
Guilherme bateu forte no canto esquerdo e marcou.

Candia cobrou no meio do gol e marcou.
Jô cobrou no canto esquerdo, deslocando o goleiro.

Aranda marcou ao cobrar firme no meio do gol.
Leonardo Silva bateu no canto esquerdo e conferiu.

Giménez chutou na trave e deu o título ao Atlético.

Vanderlei Almeida/AFP
Goleiro Victor defendeu a primeira cobrança do Olimpia e decidiu novamente o título


FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO
Victor; Michel (Alecsandro), Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar; Pierre (Rosinei), Josué, Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli (Guilherme) e Bernard; Jô
Técnico: Cuca
OLIMPIA
Martin Silva; Ricardo Mazacotte, Manzur, Hermínio Miranda e Candia; Wilson Pittoni, Benitez, Aranda e Alejandro Silva (Gimenez); Salgueiro (Carlos Baéz) e Bareiro (Ferreyra)
Técnico: Ever Hugo Almeida

Motivo: final da Copa Libertadores
Data e local: quarta-feira, 24 de julho, Mineirão
Árbitro: Wilmar Rondan (COL)
Auxiliares: Humberto Clavijo (COL) e Eduardo Ruiz (COL)
Cartões amarelos: Bernard, Luan (ATL) e Benitez, Manzur, Salgueiro (OLI)
Cartão vermelho: Benitez
Gol: Jô, 1, Leonardo Silva, 41min do 2tempo
Público: 56.557 (pagantes), 58.620 presentes
Renda: R$ 14.176,146

GALO CAMPEÃO LIBERTADORES 2013 'BEM AVENTURADO OS AFLITOS"

GALO CAMPEÃO LIBERTADORES 2013
'BEM AVENTURADO OS AFLITOS,POIS ESTES SERÃO CONSOLADOS' DISSE O MESTRE.
O que houve ontem no Mineirão é digno de uma epopéia, de ficar nos arquivos do esporte mundial. Uma partida cheia de alternativas , e o sofrimento e ansiedade de reverter um placar , com a responsabilidade de darem a uma nação apaixonada, que desde 1908 nunca ganhara um título internacional, que desde 1971 um título de expressão.Em uma noite memorável onde apaixonada torcida trazia dentro do peito, a fé, a crença, entonado no cântico de  "eu acredito" , movia e comovia a todos e aos jogadores que buscavam no fundo da alma essa energia que se materializava em bols, fortalecendo ainda mais a esperança de alcançarem o tão sonhado objetivo."PEDI E OBTEREIS" eis que o Mestre nos disse, e foi com a força vindo de uma massa sofrida , que por diversas vezes foi infelicitada por perdas inusitadas ficando no quase ganhou, suportou com "resignação" no sentido de fidelidade onde a cada dia se uniam sem  jamais perderem a esperança , numa relação de Amor incondicional ao clube. Os "deuses da bola" enfim ouviram e o que iria materializar em gols dos adversários , mãos invisíveis os conduziram em fatalidade de perderem o imperdível, foi um milagre!!! Os jogadores receberam o estímulo que traduziam com o trabalho, amor , e resignação. Esta equipe foi abençoada , não por sorte, mas por Alguém que olhou por nós e disse: é chegada a hora , façam a sua História!
Parabéns a NAÇÃO ATLETICANA onde a quem dedico este texto singelo. Podemos dizer que Somos CAMPEÕES DA AMÉRICA E SOMOS OS BEM AVENTURADOS OS AFLITOS.
Negy Yousssef Abou Latif